quarta-feira, 14 de abril de 2010

Alice in Wonderland


O Tim Burton rula!! Não há mais nada que possa dizer.


A história é basicamente a mesma do livro (salvo algumas omissões): Alice prestes a casar-se vê um coelho que mais ninguém vê e no momento em que ela é suposto dizer Sim ... ela decide tirar um momento para reflecção e vai a trás do coelho, encontra a toca, cai e aterra numa sala onde tem uma poção a dizer bebe-me e um bolo minúsculo a dizer come-me. A partir daí tem uns a dizerem que ela não é a verdadeira Alice, uns que querem acreditar que ela é a verdadeira Alice, outros que querem que ela mate uma criatura e ela sem saber do que se passa. Para ela tudo não passa de um sonho, mas a partir do momento em que ela se belisca e não acorda, tudo mudo e ela embarca numa aventura para salvar Wunderland.
As cores são estupendas...  , o clima dark ... , as personagens (a Alice é um pouco desenchabida mas sou só eu) ..., a música ..., os efeitos especiais (são mesmo especiais). Brilhante!
Está tudo perfeito.
É um daqueles filmes que me fizeram pensar em como seria bom ir viver para um mundo de fantasia assim, cheio de animais estranhos, flores falantes, lagartas a darem nas drogas e coelhos loucos.


Com nomes como Johnny Depp (Mad Hatter), Helena Bonham Carter (Red Queen), Anne Hathaway (White Queen) e Alan Rickman (voz do Absolum).
O Johnny Deep está sempre bem nos filmes do Burton, ele tem uma queda para papeis retorcidos, "góticos", deprimentes, loucos. E o pormenor de ele (Hatter) quando se enerva começar a falar Escoçês (brilhante, não se percebe metade do que ele diz, mas brilhante).
A Red Queen está estupenda, a caracterização é fabulosa e a voz está perfeita para o papel, o "Of whit her head!" sai-lhe na perfeição e com o volume certo.  
A White Queen (supostamente toda pelo bem e não fazer mal aos animaizinhos) tem toda uma aura tresloucada que achei hilariante de se ver. Desde a poção que ela faz para a Alice encolher, cheia de coisas mortas e nojentas (ela cospe lá pra dentro e cheira os dedos mortos antes de os meter na poção), ao andar com as mãozinhas levantadas em pose de princesa (sempre, ela dá voltas e voltas só para não tirar os braços daquela posição, parece que está no rancho mas que não consegue levantar bem os braços como é suposto). E para não falar dos vómitos que volta e meia lhe vêm à boca mas ela nunca perde a pose.


E quem teve a brilhante ideia de meter o Alan Rickman a fazer a voz do Absolum (lagarta) merece os meus parabéns, não podia ser outra pessoa (tenham eles escolhido outro que não quiz fazer aquele papel, não me interessa se sim se não, mas o Alan dá ideia de ter sido a combinação perfeita para a "papel".
É absolutamente divinal de se ver, está tudo nos pormenores e acreditem que está cheio deles, têm é de estar atentos a eles.
Para quem não gosta dos filmes do Tim então esqueçam este, agora para que gosta é imperdível.


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