terça-feira, 11 de maio de 2010

Hajime no Ippo - The Fighting


Aqui estão uns desenhos animados nos quais fiquei viciada e olhem que isto é dizer pouco. Vi-os numa de seguida, uns a trás dos outros e roí as unhas todas com os nervos.
No final da primeira temporada fiquei triste triste e sem vontade de ver mais nenhuns desenhos pois nada me interessava, nada tinha tanto treino, tanta luta, tanto empenho como estes. Andei semanas até descobrir que afinal tinham feito uma segunda temporada e que já tinha sido editada, agora estou entretidíssima e ver os novos de rajada (a minha namorada até se despediu de mim pois sabe que não me vai ver durante uns tempos).


Bom a história é simples, o Ippo é filho único criado pela mãe, juntos trabalham sem cessar na pequena "empresa" de pesca que têm. Ippo não tem amigos pois está sempre ajudar a mãe e é vítima de Bulling por uns colegas de escola, até ao dia em que, quando está novamente a levar porrada, um desconhecido (Mamoru Takamura) o ajuda


e o leva para o seu ginásio para lhe tratar dos ferimentos. Aí Takamura ensina-lhe uns murros para ele se defender e ao fazê-lo fica mesmerizado com a força do murro do Ippo, a partir daí Ippo vê um futuro, um modo de se tornar forte e um objectivo de vida começa-se a formar: aprender Boxe, mas para o fazer tem de apanhar 10 folhas,


só aí Takamura aceita treina-lo.
A partir desse dia Ippo começa a treinar e vê que tem jeito e então começa o seu caminho até se tornar Boxer.


A história é muito boa embora os desenhos já sejam um pouco antigos, muito treino,


muita coragem, muita luta,


golpes novos para conseguir derrotar os seus adversários, uma banda sonora que nos cativa, piadas porcas, masturbação, partidas nos balneários, romance,


rivalidade.


É uma série muito bem conseguida que vos vai fazer ficar agarrados do principio ao fim.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Whip It


Aqui está um filme bom que se vê muito bem e com uma história interessante e bem feita.
Bliss é uma jovem com uma vida entediante passada entre o trabalho (num dinner


com um enorme porco no telhado) com a sua melhor amiga e os concursos de beleza

que a mãe lhe "impõe" dizendo que ela tem de ter algo em que se apoiar quando for mais velha.
A vida de Bliss muda quando numa ida às compras mais a família, vê um grupo de jovens em patins a deixarem flyers sobre um
Roller Derby e vê ali a oportunidade de fazer algo que realmente gosta. Com a ajuda da sua melhor amiga arranjam maneira de irem sem os pais saberem e a partir daí Bliss encontra um propósito na vida, tentar entrar para a equipa.
Filme dirigido pela Drew Barrymore,


no qual ela faz o papel de uma das patinadoras que está constantemente a levar porrada e a deitar sangue do nariz,


onde à "porrada"com fartura (mas tudo dentro das regras sangrentas do ringue), gajas com saias paliçadas de patins,



bêbeas de rabiosques à mostra,



lamechices com história de amor,


foof fight, rivalidades


e um treinador muito pouco apreciado quem tem técnicas fantásticas de jogo que ninguém quer ouvir.


Um bom filme, com uma mistura de passado com presente, com muito bom acting da parte da jovem Ellen Page (Bliss) que nos continua a mostrar o seu brilhantismo como actriz após Juno e Hard Candy, com a participação da cantora Eve como Rosa Sparks e um muito bem interpretado papel de mãe pela Marcia Gay Harden.
Em ternos de imagem está excelente, a música não é má, a patinagem está boa, tem momentos humorísticos na casa de banho muito bons, toda a rebelião da jovem e posterior saída de casa está muito bem retratada, toda a dinâmica da relação entre pais e filhos está bem conseguida.
No geral é um filme bom, com conteúdo real e actual. Vejam

sábado, 24 de abril de 2010

Bitch Slap


Bom aqui está um filme que não consegui ver e olhem que tentei e tentei e tentei, mas não deu.
É mesmo muito mau! ... bom ... se és gajo, estás interessado em ver mamas,


decotes,


gajas semi despidas,


banho de gajas


, gajas a comerem-se durante uns 50 segundos inteiros ( e sim não é mais que isso, não se deixem enganar pelas imagens repetidas, mas bom se fores gajo isso possivelmente não importa),


 um único carro fixe


, gajas em roupa hiper reduzida e justa (tão justa de quase fazer saltar as mamas pra fora da roupa).


Já me perdi com tanta mamas e regos das mamas (sim a palavra de ordem deste filme é mamas), fiquei onde mesmo? ... sim se queres ver gajas sujas a rebolarem na terra e a darem e levarem porrada e aí pelo meio veres o Hércules


e o seu fiel amigo, a Xena e a Gabriel


(e note-se que estas duas valem a pena : ) é lindo vê-las a fazerem de freiras (uma delas a lutar contra os tais desejos da carne que a assolam novamente)durante o que nem chega a um minuto, mas acreditem que é fantástico, foi o meu ponto alto do filme, corri-o todo só para as encontrar, só aí então fechei o Windows Media Player e fui escolher outro filme). Se sim a isto tudo então este filme é o indicado para ti!
O enredo é treta/mau/muito mau ou melhor não tem (a busca de algo ...), porrada, sangue, uma mão partida no porta bagagens do carro, intrigas e traições e mais traições para ver quem fica com a cena que procuram (acho que eram diamantes).
Sim e nem a dita cena de enrolanço entre as duas gajas safa o filme, é a mesma cena constantemente (gaja 1 atira gaja 2 para a direita, gaja 2 atira gaja 1 para a esquerda, replay das duas anteriores e no meio disto a imagem é dividida para parecer que a cena é maior mas não é, é uma tristeza.
Todo o filme é muito mau, e olhem que gostei do Vampire Lesbian Killers.
Mas bem ... se gostam de tudo o que mencionei vale a pena ver. Eu não aconselho e sim eu gosto de gajas e dos decotes e tudo mais, se bem que o meu único comentário ao filme mal comecei a ver foi: "O carro é lindo!" e sim é mesmo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

The Princess and the Frog




O que dizer da princesa e do sapo ... é uma linda história de contos de fadas à moda dos velhos tempos, realmente desenhado como já não se faz, pois agora é tudo feito a computador.
Temos a Tiana (Anita Noni Rose), uma excelente cozinheira que trabalha sem parar desde pequenina para ter dinheiro para abrir o seu próprio restaurante e Naveen (Bruno Campos), um jovem princepe arrogante que só pensa em música e diversão, que ve-se forçado pelos pais a arranjar uma noiva para poder ter novamente dinheiro.




Ao chegar a New Orleans  Naveen é transformado num sapo pelo Dr. Facilier (Keith David)e traido pelo criado que toma o seu lugar na festa de apresentação. Naveen consegue chegar à festa e encontra Tiana festida de princesa e pede um beijo para voltar a ser humano, mas o feitiço vira-se contra o feiticeiro e Tiana é transformada numa sapinha. Juntos foguem para os pântanos em busca da Mama Odie (Jennifer Lewis), na esperança de ela os poder ajudar a quebrar o feitiço e transformá-los aos dois em pessoas novamente e pelo caminho encontram um aligator (Louis) que quer ser músico, um pirilampo que está apaixonado pela lua (Ray) e sombras negras que os querem.



segunda-feira, 19 de abril de 2010

Apresentação atrasada

Adoro ver filmes, desenhos animados, contos de fadas, dramas, histórias baseadas em factos reais, bonecos animados, ficção, ... Adoro.
Não há nada melhor que uma boa história para me deixar bem disposta e cheia de energia, então decidi que podia partilhar com o mundo a minha visão das coisas e então aqui está o Deixa-te de filmes, pá!
Este é um blogue com alguns dos filmes que já vi e outros que vou vendo, muitos dos que vi é uma pena mas não me vou lembrar deles todos (nem metade para ser sincera) pois a memória é o que era (crapy).
Espero que gostem  dos filmes que vos vou apresentando e das reviews.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Alice in Wonderland


O Tim Burton rula!! Não há mais nada que possa dizer.


A história é basicamente a mesma do livro (salvo algumas omissões): Alice prestes a casar-se vê um coelho que mais ninguém vê e no momento em que ela é suposto dizer Sim ... ela decide tirar um momento para reflecção e vai a trás do coelho, encontra a toca, cai e aterra numa sala onde tem uma poção a dizer bebe-me e um bolo minúsculo a dizer come-me. A partir daí tem uns a dizerem que ela não é a verdadeira Alice, uns que querem acreditar que ela é a verdadeira Alice, outros que querem que ela mate uma criatura e ela sem saber do que se passa. Para ela tudo não passa de um sonho, mas a partir do momento em que ela se belisca e não acorda, tudo mudo e ela embarca numa aventura para salvar Wunderland.
As cores são estupendas...  , o clima dark ... , as personagens (a Alice é um pouco desenchabida mas sou só eu) ..., a música ..., os efeitos especiais (são mesmo especiais). Brilhante!
Está tudo perfeito.
É um daqueles filmes que me fizeram pensar em como seria bom ir viver para um mundo de fantasia assim, cheio de animais estranhos, flores falantes, lagartas a darem nas drogas e coelhos loucos.


Com nomes como Johnny Depp (Mad Hatter), Helena Bonham Carter (Red Queen), Anne Hathaway (White Queen) e Alan Rickman (voz do Absolum).
O Johnny Deep está sempre bem nos filmes do Burton, ele tem uma queda para papeis retorcidos, "góticos", deprimentes, loucos. E o pormenor de ele (Hatter) quando se enerva começar a falar Escoçês (brilhante, não se percebe metade do que ele diz, mas brilhante).
A Red Queen está estupenda, a caracterização é fabulosa e a voz está perfeita para o papel, o "Of whit her head!" sai-lhe na perfeição e com o volume certo.  
A White Queen (supostamente toda pelo bem e não fazer mal aos animaizinhos) tem toda uma aura tresloucada que achei hilariante de se ver. Desde a poção que ela faz para a Alice encolher, cheia de coisas mortas e nojentas (ela cospe lá pra dentro e cheira os dedos mortos antes de os meter na poção), ao andar com as mãozinhas levantadas em pose de princesa (sempre, ela dá voltas e voltas só para não tirar os braços daquela posição, parece que está no rancho mas que não consegue levantar bem os braços como é suposto). E para não falar dos vómitos que volta e meia lhe vêm à boca mas ela nunca perde a pose.


E quem teve a brilhante ideia de meter o Alan Rickman a fazer a voz do Absolum (lagarta) merece os meus parabéns, não podia ser outra pessoa (tenham eles escolhido outro que não quiz fazer aquele papel, não me interessa se sim se não, mas o Alan dá ideia de ter sido a combinação perfeita para a "papel".
É absolutamente divinal de se ver, está tudo nos pormenores e acreditem que está cheio deles, têm é de estar atentos a eles.
Para quem não gosta dos filmes do Tim então esqueçam este, agora para que gosta é imperdível.


sábado, 10 de abril de 2010

The Fantastic Mr.Fox.


Hoje acordei com a neura, rabuja até dizer mais não.
Dormi, mas nem assim passou...
Então lá se sugeriu o The.Fantastic.Mr.Fox. E sim ... não há nada como uns bons bonecos animados para levantar um pouco o moral : )


Devo dizer que embora fosse estranho ouvir a Meryl Streep a fazer de "jovem" rapozinha (Mrs. Fox), toda a história está brilhante numa maneira muito peculiar de ponto de vista.
É a história do Mr. Fox (George Clooney), uma raposa selvagem e com um instinto de caça fenomenal, face à noticia de que ia ser pai é forçado a mudar de profissão pela mulher. Doze anos passados é um colonista do jornal local e está cansado de viver debaixo do chão. Então contra todas as opiniões, decide comprar uma casa no topo do monte (uma árvore) mesmo com vista para as 3 quintas dos maiores produtores de galinhas, cidra e aves diversas. 
É aqui que começa a verdadeira aventura, quando decide com a ajuda do amigo, engendrar um plano para roubar as 3 quintas sem que a mulher dê por isso.
Desde um primo muito zen que vem viver temporariamente com eles, um filho que anda de capa e que a beber sumo parece uma menina de lábios pintados, aos planos de ultrapassar a segurança apertada das quintas, à vingança dos proprietários, todo o filme está envolto numa tonalidade anos 70 energéticos, cores quentes e positivas e tudo isto com uma banda sonora fabulosa de fazer abanar o pezinho.
Recomendo vivamente este filme para quem goste do género  de animação( muito realista) com bonecos de "plasticina" do tipo do Nightmare before christmas, Corpse Bride e Wallace and Gromit.